O
que falar do “Hell Fest”? (um nome que faz medo a muita gente pra começar, mas que é só nome por pura provocação a religiosos). Foram 3 dias de puro e intenso metal, 5 palcos,
várias lojas e campings, muitas vertentes do metal e muito cansativo. Quando
nós tivemos a "ideia" de ir ao “Hell Fest”, foi só com o intuito
de conhecer a terra "prometida" (como fez Calebe e Josué), mas logo
surgiu a ideia de levar a "Metal Bible" para doar de graça, como os
caras do Wacken na Alemanha fazem.
Bem, a ideia surgiu em um conferência da Jocum França. Eu de imediato já passei para o diretor da minha base que também gosta de Metal (Lucas) ele
topou na hora, pois ja tinha a mesma ideia, depois passei para o Jean Daniel (que é veterano no festival) que abraçou o projeto até o
fim, se juntando conosco também o Pierre (foi como a história da Sadraque,
Mesaque e Abd-nego e o 4° homem).
Fizemos um pequeno projeto (tivemos a ideia de juntar uma pesquisa de campo com as bíblias, para não aparentar algo religioso), que foi apresentado a amigos, igreja e parentes. As pessoas ajudaram financeiramente o projeto, a maioria eram pessoas próximas, e então conseguimos executar. No total compramos 100 bíblias do metal (elaboradas na Suécia), fizemos alguns cartões, e partimos (da ideia até a execução do projeto durou uns 7 à 8 meses).
Fizemos um pequeno projeto (tivemos a ideia de juntar uma pesquisa de campo com as bíblias, para não aparentar algo religioso), que foi apresentado a amigos, igreja e parentes. As pessoas ajudaram financeiramente o projeto, a maioria eram pessoas próximas, e então conseguimos executar. No total compramos 100 bíblias do metal (elaboradas na Suécia), fizemos alguns cartões, e partimos (da ideia até a execução do projeto durou uns 7 à 8 meses).
Quando chegamos, ainda não tinha começado o
festival, então nos instalamos, fizemos as compras tendo o primeiro contato com
o local. Recebemos um amigo que eu conheci pela internet (Julien), e no
primeiro dia de evento (que foi o dia seguinte), acordamos, tomamos o café ali
mesmo aonde estávamos, porque tudo era muito longe. A tarde passamos o protetor
solar, oramos, discutimos um pouco como iriamos abordar a galera, e partimos
com algumas bíblias e um pequeno questionário de pesquisa de campo. Começamos a
andar no festival como curiosos, sai junto com o Lucas (diretor da Jocum)
orando e procurando alguém que eu pudesse entrevistar, e de repente criei
coragem e perguntei para o primeiro “head banger” se ele poderia participar de
uma pequena sondagem que estava fazendo, ele disse que sim, e foi muito massa,
rimos juntos, mas no final ele não aceitou a bíblia, fiz com seu amigo a
pesquisa, que chegou em seguida, e ele aceitou a bíblia no final, foi o
primeiro e isso me trouxe ânimo.
Cada um estava fazendo em lugares próximos,
mas separados, o primeiro dia para mim foi bem fácil, dei mais bíblias
facilmente e as pessoas aceitaram numa boa, claro que algumas não (o que é
normal), mas é bem diferente do Brasil que os “head bangers” agridem
verbalmente e até fisicamente. Aqui a maioria se intitulam ateus ou agnósticos,
e mesmo assim são pessoas que conseguem discutir algo fora da sua realidade.
O segundo dia para mim foi mais difícil, a atmosfera dos shows tinha tomado de conta, mas tivemos boas conversas com pessoas atéias, agnósticas, que na maioria estiveram abertas para discutir um pouco de espiritualidade e isso me interessa, conversar, fazer amigos e plantar a semente. O Lucas (que é o diretor da JOCUM) estava com a gente e tem muita experiência com evangelismo, e isso nos ajudou bastante. Nessa mesma tarde eu encontrei um “head banger” que aceitou fazer a entrevista e no final ele me disse que era católico e que estava afastado da fé, eu falei de mim, das minhas experiências com igreja underground, banda e fé, ele ficou super animado e aceitou a bíblia no fim, ele não quis oração mas o que ficou claro que ele se animou para voltar para a fé, isso foi super legal (gloria a Deus).
Encontrei um Brasileiro (Diego) que mora no Japão, fiz a entrevista com ele até aceitou oração, dei uma “Metal Bible” e creio que com os testemunhos que tem na bíblia isso será o diferencial de alguma forma, estarei orando para que ele possa ser tocado.
No terceiro dia faltava umas 30 bíblias e
decidimos irmos mais a "full", e em menos de 4 horas já tínhamos finalizado tudo, eu
vi que os outros tiveram boas conversas também, e creio que esse é o caminho. A conversa, o respeito, o ouvir.
Nesse festival tive a oportunidade de ouvir ideias contrárias, de aprender um pouco mais, de ouvir primeiro para depois falar, e saí com fé de que aos poucos, poderemos fazer uma boa ponte entre “head bangers” e um relacionamento com Deus. A ideia não é fazer um grande movimento evangelístico, se mostrar, ou tentar fechar o festival como muitos religiosos pensam e tentam, mas de ir no meio da galera (como Jesus fazia), compartilhar que Deus esta interessado neles, de que Cristo não tem nada haver com as atitudes religiosas e preconceituosas de alguns muitos, pelo contrário ele também é contra o sistema desse mundo. A ideia geralmente é de ajudar os que precisam, e trazer metanoia para suas vidas, ajudar a galera olhar para dentro e para cima.
Nesse festival tive a oportunidade de ouvir ideias contrárias, de aprender um pouco mais, de ouvir primeiro para depois falar, e saí com fé de que aos poucos, poderemos fazer uma boa ponte entre “head bangers” e um relacionamento com Deus. A ideia não é fazer um grande movimento evangelístico, se mostrar, ou tentar fechar o festival como muitos religiosos pensam e tentam, mas de ir no meio da galera (como Jesus fazia), compartilhar que Deus esta interessado neles, de que Cristo não tem nada haver com as atitudes religiosas e preconceituosas de alguns muitos, pelo contrário ele também é contra o sistema desse mundo. A ideia geralmente é de ajudar os que precisam, e trazer metanoia para suas vidas, ajudar a galera olhar para dentro e para cima.
Romeu Kleber