Nasci em Rio
Branco, Acre, Norte do Brasil no ano de 1981, em uma família aparente normal,
católicos não praticantes. Aos 5 anos de idade descobri que o meu pai não era
meu pai biológico. Meu mundo desmoronou, me senti indiferente, rejeitado, e minha
história começa assim.
Abriu um vazio dentro de mim misturado com rejeição (mesmo sem saber que isso existia dentro de mim), não sabia expressar o que seria isso, me tornei órfão de pais presentes.
Mas o que viria com uma “orfandade” seria um mundo que se candidataria a tal cargo de 'pais', que me abraçaria, me beijaria e me chamaria de filho. O mundo trataria de preencher esse espaço de qualquer forma. Cresci nessa cultura machista do sexo sem compromisso, festas, bebedeiras, isso era “normal”, era minha “cultura”, era o que todo mundo vivia, mas ninguém me ensinou que em tudo precisa-se de limites, meu lema era: faça o que quiser, desde que não atrapalhe o outro.
Abriu um vazio dentro de mim misturado com rejeição (mesmo sem saber que isso existia dentro de mim), não sabia expressar o que seria isso, me tornei órfão de pais presentes.
Mas o que viria com uma “orfandade” seria um mundo que se candidataria a tal cargo de 'pais', que me abraçaria, me beijaria e me chamaria de filho. O mundo trataria de preencher esse espaço de qualquer forma. Cresci nessa cultura machista do sexo sem compromisso, festas, bebedeiras, isso era “normal”, era minha “cultura”, era o que todo mundo vivia, mas ninguém me ensinou que em tudo precisa-se de limites, meu lema era: faça o que quiser, desde que não atrapalhe o outro.
Aos 10 anos
tive minha primeira experiência com Deus que foi aceita-lo no meu coração em uma Igreja Batista que minha irmã foi convidada por seu amigo da escola, mas não
permaneci porque não tinha entendimento. Então quando me tornei adolescente, provei a
bebida alcoólica, as drogas, o sexo, e as festas (coisas normais que todo mundo
faz para se “divertir”). Vivi totalmente sem regras, meu pai já tinha falecido,
meu pai biológico não quis relacionamento comigo, e minha mãe não conseguia me
colocar limites. Esse vazio era como um câncer, não parava de crescer, fazia de
tudo para ser aceito pelos amigos, mas estava totalmente escravizado por isso,
não era eu que mandava na minha vida, mas a vida que fazia o que queria comigo.
Aos 12 comecei a usar bebida alcoólica, aos 13 cigarros, aos 14 cocaína, e aos 15 maconha, ai foi o meu fundo do poço como adolescente pois não estava aproveitando minha adolescência, eu estava entregando a minha vida para ser destruída. Então um dia quando já tinha 15 anos em 1997, com um vazio do tamanho de Deus dentro de mim. Descobri que um amigo estava indo para igreja, e então achei que esse seria o momento de mudar totalmente a minha vida, essa era minha chance de mudar de vida antes que piorasse, pois já estava viciado em cocaína e em cigarros, e já tinha trocado algumas roupas minhas por drogas, e passado algumas noites em claro procurando formas para poder saciar meu vício.
Quando eu
encontrei meu amigo (Betom) eu perguntei se era verdade que ele estava
frequentando uma igreja evangélica, ele disse que sim, e eu disse que eu
gostaria de ir junto. Então marcamos o dia e o local para irmos juntos, mas ele
nem esperava que eu iria mesmo, então fomos, e eu já fui com vontade de me
entregar para Deus, pois esse mundo não me fazia mais sentido, e assim fiz.
Entreguei a minha vida para Cristo, recomecei a estabelecer a minha identidade
de filho, e Ele a sua identidade de Pai na minha vida, e começou a
transformação e o fechamento do vazio que só um Pai poderia tapar, e ainda mais
sendo o Maior Pai de todos, o que realmente me criou e me formou. (IS 49:15)
Encontrei novos amigos, um novo estilo de vida, senti a presença de Deus, senti o Amor que precisava, e senti a paz interior, era tudo o que me faltava para viver nessa terra. Minha família ficou super feliz, minha mãe que já estava orando por mim há algum tempo ficou muito feliz também, e eu continuo até hoje. Já fazem 19 anos que sigo essa estrada e não consigo parar porque Cristo é vida e fora Dele só há morte, há um mundo de zumbis, que precisam conhecer o antidoto para ressuscitar do mundo dos mortos, Jesus Cristo, Nele há vida e esperança. E se você vive uma vida sem sentido, te convido para experimentar essa onda, que vai aliviar tuas dores, teu cansaço e vai te ressuscitar da vida dos mortos espirituais.
Romeu Kleber
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